O artista, historiador e jornalista Hector Julio Páride Bernabó
é mais conhecido como Carybé (1911-1997).
Argentino de nascimento foi naturalizado brasileiro em 1957
Considerado o mais baiano dos baianos
- realizou a parte mais expressiva de sua obra,
retratando em diferentes técnicas -
retratando em diferentes técnicas -
desenhos, gravuras, aquarelas, óleos, cerâmicas e esculturas –
a riquíssima cultura negra, reconhecida, graças ao seu incansável trabalho,
como matriz do nosso humanismo.
Radicado na capital soteropolitana,
tornou-se adepto e profundo admirador das religiões de matriz africana,
frequentando por décadas a casa de Xangô, o Ilê Axé Opô Afonjá.
O artista e historiador procurou refletir em seu trabalho
o valor cultural de diversas etnias,
especialmente o dos povos afrodescendentes.
A arte de Carybé exprime o encontro entre culturas
e grande parcela de seu acervo tem como temas
a arte, costumes e expressões da Bahia.
Parte de suas obras encontram-se expostas no Museu Afro-Brasileiro de Salvador,
sendo os orixás do candomblé retratados em 27 painéis.
Fonte:
http://www.afroreggae.org/wp/2011/05/25/premio-do-iphan-homenageia-cem-anos-de-carybe-conecte-se-e-participe/
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