quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Zumbi dos Palmares

Heróis de todo mundo


Música: 

Pela força do rei

Meu rei,  Zumbi
Por aqui vamos nós
Cantando alto
Pois ninguém 
Vai calar nossa voz

Lá pras bandas de Palmares
Um grito já ecoou
Lutar pela liberdade
Povo negro começou
E esta luta na verdade
Ainda não se acabou

Eu venho cantar meu canto
Com o peito cheio de amor
Me alegro e não me espanto
Se às vezes choro de dor
Pois a luta na verdade
Ainda não se acabou

Eu canto o canto da terra
Com sorriso de criança
Sou de paz 
Não sou de guerra 
Eu canto minha esperança
Mas a luta na verdade
Ainda não se acabou

(Leci Brandão/Valdemar Cardoso)


domingo, 28 de agosto de 2011

As Máscaras Africanas

As máscaras são as formas mais conhecidas da plástica africana

As diferenças estilísticas entre um povo e outro são tão grandes quanto as que podem existir entre o rococó e o cubismo. Para a mentalidade ocidental é difícil discernir tais individualidades e essa arte é vista como exótica.
Máscara facial Mblo - Baoulé: Costa do Marfim



A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos).


As máscaras são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões de vontade criadora do africano; foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
Máscara nagô - Benin, Togo e Nigéria



A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade.


MÁSCARA PUNU, DO GABÃO
FOTOS: DIVULGAÇÃOMáscara facial esculpida em madeira sob a forma de uma cabeça feminina. O rosto oval tem a pele pintada de branco, contrastando com a cor escura dos traços fisionômicos e do cabelo. A cabeça está enquadrada em uma moldura que possui furos, usados para amarrar os prolongamentos em ráfia ou algodão. Esse tipo de máscara é produzido por diversos povos aparentados que habitam a região do rio Ogowe, no Gabão (Punu, M'Pongwe, Lumbo, Mukuyi, Tsanghi, Vili e Boa). Ela se caracteriza por representar sempre um rosto feminino com os olhos entreabertos, e apresentar escarificações em relevo, além do cabelo volumoso e elaborado de acordo com os costumes femininos locais. Estas características lhe dão uma expressão oriental que é incomum na arte africana.



Fonte:
http://racabrasil.uol.com.br/Edicoes/108/artigo43639-2.asp

sábado, 27 de agosto de 2011

Mary e Max: Uma amizade diferente

ANIMAÇÃO PARA ADULTOS


Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: 
Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, 
que vive nos subúrbios de Melbourne
e Max Horovitz, um homem de 44 anos, 
obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. 
Alcançando 20 anos e 2 continentes, 
a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. 
Mary e Max é viagem que explora a amizade, 
o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade,
 a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, 
diferenças religiosas e muito mais.

VALE A PENA VER E SE EMOCIONARRRRRRR!!!

LINK:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Arte Negra Arte

ARTE NEGRA ARTE

As diferenças estilísticas entre um povo e outro são tão grandes quanto as que podem existir entre o rococó e o cubismo. Para a mentalidade ocidental é difícil discernir tais individualidades e essa arte é vista como exótica

(POR FRAN OLIVEIRA)

Ora escondidos, ora revelados, os mistérios estão por trás das máscaras africanas. Presentes nas mais respeitáveis coleções de arte tribal, elas influenciaram artistas do século 20, como Cezanne e Calder, e até mesmo o movimento cubista - manifestação estética que ocorreu entre 1907 e 1914, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque. Em uma sociedade em que a dualidade das coisas (feminino/masculino, bem/mal) aponta para o equilíbrio, os cultos buscam sempre reverenciar a ancestralidade. Revelando, assim, a cultura de um povo escondido do mundo moderno, que começa a compreender que a África está onde a humanidade começou.


A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto da arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso, característica marcante dos povos africanos. É uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética, os simples objetos de uso diário como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria-prima.



ARTE AFRICANA NA ATUALIDADE
Muitas das chamadas artes tradicionais da África estão sendo ainda trabalhadas, entalhadas e usadas dentro de contextos tradicionais. Mas, como em todos os períodos da arte, importantes inovações também têm sido assimiladas, havendo uma coexistência dos estilos e modos de expressão já estabelecidos com essas inovações que surgem. Nos últimos anos, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações dentro do continente, um grande número de formas de arte tem sido disseminado por entre as diversas culturas africanas.
Além das próprias influências africanas, algumas mudanças têm sua origem em outras civilizações. Por exemplo, a arquitetura e as formas islâmicas podem ser vistas hoje em algumas regiões da Nigéria, em Mali, Burkina Faso e Níger. Alguns desenhos e pinturas do leste indiano têm bastante similaridade em suas formas com as esculturas e máscaras de artistas dos povos Dibibio e Efik que se estabelecem ao sul da Nigéria. Temas cristãos também têm sido observados nos trabalhos de artistas contemporâneos, principalmente em igrejas e catedrais africanas. Vê-se ainda na África, nos últimos anos, um desenvolvimento de formas e estruturas ocidentais modernas, como bancos, estabelecimentos comerciais e sedes governamentais.
Os turistas também têm sido responsáveis por uma nova demanda das artes, particularmente por máscaras decorativas e esculturas africanas feitas de marfim e ébano. O desenvolvimento das escolas de arte e arquitetura em cidades africanas tem incentivado os artistas a trabalhar com novos meios, tais como cimento, óleo, pedras, alumínio, com uma utilização de diferentes cores e desenhos. Ashira Olatunde da Nigéria e Nicholas Mukomberanwa de Zimbábue estão entre os maiores patrocinadores desse novo tipo de arte na África.

A África encara suas máscaras e estátuas – em madeira e marfim ou bronze, muitas vezes em pedra ou cerâmica – não como obras de arte, mas sim, como instrumentos usados nos rituais mágico religiosos
Fonte:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Novo mapa das religiões no Brasil


Fundação Getúlio Vargas divulga 

novo mapa das religiões no Brasil


EM 2003, 74% DOS BRASILEIROS SE DECLARAVAM CATÓLICOS. EM 2009, NÚMERO CAIU PARA 68,4%. NÚMERO DE EVANGÉLICOS SUBIU DE 17,9% PARA 20,2%. AUMENTOU TAMBÉM O NÚMERO DE PESSOAS QUE AFIRMAM NÃO TER RELIGIÃO. A FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS DIVULGOU, NESTA TERÇA-FEIRA (23), UM NOVO MAPA DAS RELIGIÕES NO BRASIL, TRAÇADO COM BASE NA ÚLTIMA PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES DO IBGE.


A CERTIDÃO DE BATISMO É A LEMBRANÇA DO TEMPO EM QUE PATRÍCIA ERA CATÓLICA. HOJE ELA SE DIZ SEM RELIGIÃO E NÃO FAZ QUESTÃO QUE A FILHA DE 8 ANOS ESCOLHA UMA CRENÇA. “EU ACHO QUE HÁ PESSOAS QUE NECESSITAM DE UMA IGREJA, DE UMA DIREÇÃO, E OUTRAS QUE NÃO”, ELA DEFENDE. A MAIORIA DOS BRASILEIROS AINDA É DE CATÓLICOS, MAS A QUEDA NO NÚMERO DE SEGUIDORES É MAIOR A CADA ANO. EM 2003, 74% DOS BRASILEIROS SE DECLARAVAM CATÓLICOS. EM 2009, O NÚMERO CAIU PARA 68,4%. A REDUÇÃO FOI MAIOR ENTRE JOVENS E MULHERES. O NÚMERO DE EVANGÉLICOS SUBIU DE 17,9% PARA 20,2%. AUMENTOU TAMBÉM O NÚMERO DE PESSOAS QUE AFIRMAM NÃO TER RELIGIÃO: DE 5,1% PARA 6,7%.




O mapa mostra, acima de tudo, que o Brasil é um país de diversidade religiosa e isso fica bem caracterizado nas capitais brasileiras.

O Rio de Janeiro tem a maior proporção de espíritas. São Paulo concentra mais seguidores de religiões orientais. Porto Alegre tem a maior proporção de praticantes de religiões afro-brasileiras. Vitória é a cidade mais evangélica entre as capitais. Teresina tem a maior proporção de católicos. E é em Boa Vista que há mais pessoas sem religião.

Um mapa que ainda deve se alterar nos próximos anos. “Uma das coisas que mudaram mais, nos últimos 20 anos, eu diria que é a composição religiosa da população. Ela vinha mudando a uma determinada taxa, agora ela está mudando dez vezes mais rápido que nos cem anos antes”, avalia Marcelo Neri, coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV.

Fonte:






segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Viagem...


(...)

Escuta bem:

Ah! Ah! 
Ah! Ah!
Ah! Ah! 
Ah! Ah!

Só de três lugares nasceu até hoje esta música heroica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.

(Cecília Meireles,"Gargalhada" in "Viagem")

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lixo extraordinário



Lixo extraordinário em exibição na UnB



O filme Lixo Extraordinário, que retrata a vida dos catadores do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, será exibido em Brasília nos dias 16 e 19 de agosto. O público ainda terá a oportunidade de ouvir uma palestra com o catador Sebastião Carlos dos Santos (Tião), personagem do filme. 
A exibição da obra na UnB está vinculada à campanha nacional Limpa Brasil, 
que Tião está ajudando a divulgar com palestras educativas. 
A ideia é convidar os cidadãos para ajudar a limpar suas cidades 
e assim incentivar a reflexão para a mudança do hábito 
de jogar os resíduos em locais inadequados. 

Veja os locais e horários abaixo:

Terça-feira (16) – UnB Gama (prédio novo)
11h – Palestra com Tião
12h – exibição do filme

Terça-feira (16) – UnB Darcy Ribeiro
16h – exibição do filme
Instituto de Biologia – IB, auditório 4
18h – Palestra com Tião – IB auditório 4

Sexta-feira (19) – UnB Ceilândia
15h – exibição do filme e palestra com Tião

Saiba como participar do Limpa Brasil no site:



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Diga não...


PROJETO 
 
INÍCIO 

SÁBADO - 06 DE AGOSTO DE 2011

LOCAL 

GINÁSIO COBERTO DE SANTA MARIA - DF
TODOS OS SÁBADOS E DOMINGOS
Das 8 às 10h

 Todas as idades
Inscrições no Local

APOIO

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SANTA MARIA - DF
MERCADO's BAIANO - Qr. 112 e 117 



RESUMO DO PROJETO:


Projeto se justifica devido ao grande índice de violência envolvendo crianças e adolescentes em nossa cidade muitos dos quais estão evolvidos com drogas, sendo que, ao estarem ocupados praticando um esporte saudável, essas crianças e adolescentes tem a oportunidade de se incluir em atividades esportivas e sócio-culturais que esse projeto propociona. Além disoo, através do esporte, os indivíduos melhoram sua auto-estima podendo surgir não apenas atletas, mas sim cidadãos de bem. 

Este projeto visa, por meio do desenvolvimento esportivo, do lazer, do trabalho em equipe, do espírito esportivo, além de uma atividade de prepara para uma vida saudável, minimizar o índice de violência(familiar, escolar etc.), bastante presente nesta etapa da vida das nossas crianças e adolescentes que não tem apoio e incentivo para melhorar este comportamento, bem como diminuir a evasão escolar, incentivando-os a lutar por um futuro melhor e fazendo o que eles mais gostam além de conscientizar através de palestras os efeitos que as drogas causam nas pessoas.


PATROCÍNIOS E APOIOs

Para operacionalizar este projeto, há necessidade de parceiros (patrocínios) e a colaboração da comunidade, devido aos custos do mesmo: pró-labore, material (Abada, Camiseta, instrumentações etc.). Na medida em que o projeto se desenvolve, proporcionar-se á todos os envolvidods não somente atividades desportivas e de lazer, mas também de formação, troca de experiência, relatos de vida (papoeira e palestras|), enfim, construção de possibilidade interescolares e comunitáris. 


Colabore com o  projeto!!!




Maiores Informações:

Mestre Clelton - mestrecleltonn@gmail.com

Tel.: 61 - 8488.5027

Tatiana - 61 - 8638.2800

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Raízes ancestrais


Enquanto existir raízes sobreviveremos.
Enquanto ainda escutarmos vozes ancestrais vai existir esperança.
Os maiores exemplos de resistência nunca saíram da mata ou das comunidades, estão e lá continuam, 
passando para seus netos sua sabedoria das raízes com os pés descalços na terra.
A natureza sempre ensina a lição das sementes e raízes.
Hoje muitos indígenas e não indígenas precisam aprender novamente a lição da árvore 
e de todos elementos que com compõem a vida, porque falta consciência e equlibrio.
A terra que alimenta e equilibra os povos, é  harmonia de toda forma de vida. 
Não podemos deixar ela ficar doente, somos ela e adoecemos como ela. 
Precisamos defender nossa mãe, nossa vida, com a consciência do nosso povo.
Somos guardiões das raízes 
e devemos defender com sabedoria o que aprendemos com elas.
Îandé popyatã, gûarinî abé. Pepytá Tupã ndibé!


Publicado por:

Aracy Tupinambá






quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Abertas as inscrições para o Fórum de Atualização sobre Culturas Indígenas

Os professores interessados em participar do terceiro módulo do Fórum de Atualização sobre Culturas Indígenas podem se inscrever até o dia 9 de agosto. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.eape.se.df.gov.br ou no dia 9, no local do evento. 

O encontro acontecerá nos dias 9 e 11 de agosto na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). A iniciativa é da Ação Educativa do projeto Séculos Indígenas no Brasil e pretende preparar e estimular os educadores para o desafio de desenvolver, em sala de aula, uma abordagem crítica e criativa relativa à cultura e à história dos povos indígenas no Brasil. 

O primeiro módulo foi realizado em outubro de 2009 e contou com a participação de cerca de 200 professores do Governo do Distrito Federal (GDF). O segundo módulo, realizado em junho de 2010, reuniu mais de 300 professores. Nesses dois módulos foram oferecidas palestras sobre temas e pautas atuais acerca dos povos indígenas brasileiros e foram realizadas atividades de formação com foco no trabalho do professor em sala de aula. 

Professores que participaram dos módulos I e II podem se inscrever novamente, assim como novos interessados. Durante o evento, será apresentado o material didático que deverá ser distribuído aos professores e trabalhadas estratégias didáticas para a sala de aula. Os profissionais também serão preparados para guiar os alunos em visitas à exposição Séculos Indígenas no Brasil, que contarão com o acompanhamento dos mediadores culturais indígenas e atenderão a cerca de 15 mil estudantes da rede pública de ensino do GDF. 

Haverá duas turmas, uma no turno da manhã e outra no turno da tarde. Os participantes poderão fazer a opção do horário. Será oferecido certificado de participação para os professores da rede pública de ensino do DF através da Eape. 

Confira a programação: 

Dia 9 de agosto, no Auditório da Eape 
- Acolhimento – Alvaro Tukano, indígena do povo Tukano (AM) 
- Apresentação do Projeto de Ação Educativa da Exposição Séculos Indígenas no Brasil – Luciano Laner, coordenador da Ação Educativa Séculos Indígenas 
- Dinâmica de trabalho com o Material Didático Séculos Indígenas no Brasil visando a atividade em sala de aula; preparação para as visitas mediadas à exposição – Roger Kichalowsky, Karina Finger, Diana Kolker e Luciano Laner, equipe da Ação Educativa Séculos Indígenas no Brasil 
- Apresentação do serviço de agendamento de visitas mediadas - Ação Educativa Séculos Indígenas 

11 de agosto 
Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, em frente ao Memorial JK, Brasília/DF 

- Visita mediada à Exposição Séculos Indígenas no Brasil e oficinas – equipe da Ação Educativa Séculos Indígenas no Brasil e mediadores culturais indígenas 

Serviço 
Auditório da Eape - SGAS 907 Conjunto A - Asa Sul, Brasília/DF 

Exposição Séculos Indígenas no Brasil 
Abertura: 9 de agosto, terça-feira, 19h 
Visitas educativas: de 15 de agosto a 10 de outubro 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Zumbi Saldo

Zumbi Saldo

Composição: Elisa Lucinda

Zumbi, meu Zumbi.
Hoje meu coração eu arranco
Zumbi hoje eu fui ao banco
E ainda estou presa
Escuto os seus sinos
e ainda estou presa na senzala Bamenrindus
Presa definitivamente
Presa absolutamente
à minha conta
corrente.