Famílias do arco-íris e quem é sua família? - Kit's anti-homofobia

Famílias Rainbow Conselho apresentou o kit

"Quem está na sua família?"  

Este recurso foi desenvolvido

através de pesquisas realizadas com as famílias 

e os educadores de infância na Cidade de Darebin e bairros vizinhos em 2009. 

Lançado oficialmente em fevereiro de 2010.

Este kit de recursos visa ajudar as crianças, famílias e educadores de infância 

iniciar as discussões sobre a diversidade de famílias 

- incluindo pessoas do mesmo sexo - 

que são parte de suas comunidades.

(Fonte: http://gaydadsaustralia.com.au/category/surrogacy/)

Na minha opinião

este é bom exemplo para nós brasileiros,

pois o kit do MEC teve críticas: 

de parlamentares,
padres, bispos, pastores,

jornalistas,

da presidente Dilma,

e até de pessoas que nunca viram o kit!!!

Mas os "consumidores"
os educadores 

e os alunos do Ensino Médio 

não puderam opinar, afinal,

somos silenciados,

sendo apenas passivos cumpridores de leis 

e mantenedores da hipócrita ordem social!

... Só servimos para ouvir, obedecer e cumprir?

Estudantes - campanha Igual a você - contra o estigma e o preconceito no Brasil.

Iniciativa dá voz e notoriedade aos direitos humanos 

de estudantes, gays, lésbicas, 

pessoas vivendo com HIV, população negra, 

profissionais do sexo, refugiados, 

transexuais e travestis e usuários de drogas.


Sabendo que:
SOMOS DIFERENTES,
MAS DEVERÍAMOS TER DIREITOS IGUAIS!!!

População negra - campanha Igual a você - contra o estigma e o preconceito no Brasil

Pessoas vivendo com HIV - campanha Igual a você - contra o estigma e o preconceito no Brasil.

Profissionais do sexo - campanha Igual a você - contra o estigma e o preconceito no Brasil

Gays - campanha Igual a você - contra o estigma e o preconceito no Brasil.

Lesbicas - campanha Igual a você - contra o estigma e o preconceito no Brasil.

Transexuais e Travestis - campanha Igual a você - contra o estigma e o preconceito no Brasil

Abayomi

ABAYOMI:

Boneca de pano, de formas e tamanhos variados, sempre negra,

de confecção muito simples, que não utiliza cola nem costura

e os retalhos são apenas amarrados.

Valoriza a cultura afro e contribui 
para o reconhecimento da identidade afro- brasileira.

O nome é comum na África do Sul.

ABAY= ENCONTRO

OMI= PRECIOSO

Abayomi do Yorubá (feminino) significa encontro feliz, encontro precioso,

ou aquele que traz felicidade ou alegria.

Pode ser traduzida como:

Ofereço para você o melhor que eu tenho em mim?

Ou Aquela que traz minhas qualidades?

Em viagens para o Brasil, nos navios negreiros,

as mulheres rasgavam a barra da saia

e faziam Abayomis para as crianças brincarem....

E já aqui como escravos, reuniam-se todos os dias na senzala

e confeccionavam as Abayomis pedindo saúde e prosperidade.

O Perigo de Uma História Única

Chimamanda Ngozi é uma contadora de histórias 
que nos fala sobre o que gosta de chamar :

"O Perigo de Uma História Única". 

Uma lição de vida!!!

Pé do Cerrado: Ciranda brasiliense... Temática indígena!!!

A banda brasiliense Pé de Cerrado com a música "Oração" 

faz uma homenagem aos ritos religiosos indígenas e sua relação com a natureza. 

Pablo Ravi, vocalista da banda, explica que a inspiração para a canção 

veio da pacífica Chapada dos Veadeiros, especificamente, Alto Paraíso. 

Além disso, o seu contato com os índios da tribo Fulni-ô, 
da região nordeste do Brasil, 

contribuiu para a elaboração CD.  

Oração

Vai pedindo a força

Chamando a luz

Vai com a energia

Que nos conduz

Agradece ao Pai

Pelo momento

Siga na vida

Agradecendo

Vai pra dentro da mata

E clame a Mãe Divina

Corra pra nascente

Beba água cristalina

Vai cantando essa ciranda com seu coração

Plantando sementes de amor na imensidão

Vai cantando essa ciranda com seu coração

Plantando sementes de amor na imensidão

Sinta o poder

Que a cultura traz

Vamos todos juntos

Clamar a paz

Reverencie ao sol

Cante pras ondas do mar

Toque para irmã lua

E deixe a fogueira queimar

Na união das nossas mãos

Com calor e com pureza

Dancem feito os nossos índios

Adorando a natureza

Vai cantando essa ciranda com seu coração

Plantando sementes de amor na imensidão

Vai cantando essa ciranda com seu coração

Plantando sementes de amor na imensidão

Em oração

Em oração

Em oração

Encontro 25 de Maio

Amanhã, dia 25 de Maio, nos reuniremos na Escola Classe 218, no horário de coordenação.

As professoras da Educação Infantil foram convidadas 

para ouvir  e falar sobre a implementação das leis

10.639/2003 e 11.645/2008. 

A reflexão sobre uma prática que envolva a socialização multiétnica se faz necessária para:

a formação da identidade, a construção de uma história afrobrasileira

a valorização e o respeito humano!

Protagonismo indígena

O que sabemos sobre eles?

Quem são eles?

Respeitem meu cabelos, BRANCOS!!! (letra da música e entrevista com Chico César)

 Respeitem Meus Cabelos, Brancos

(Composição : Chico César)

Respeitem meus cabelos, brancos

Chegou a hora de falar

Vamos ser francos

Pois quando um preto fala

O branco cala ou deixa a sala

Com veludo nos tamancos

Cabelo veio da áfrica
Junto com meus santos
Benguelas, zulus, gêges
Rebolos, bundos, bantos
Batuques, toques, mandingas
Danças, tranças, cantos
Respeitem meus cabelos, brancos

Se eu quero pixaim, deixa
Se eu quero enrolar, deixa
Se eu quero colorir, deixa

Se eu quero assanhar, deixa

Deixa, deixa a madeixa balançar

Monteiro Lobato era racista? - Revista BRAVO!

Em cerca de 20 cartas inéditas garimpadas por BRAVO!, 

o autor de O Sítio do Picapau Amarelo faz uma defesa 

engajada nas ideias eugenistas 
(pretensa ciência que pregava a superioridade dos brancos). 

Os textos são destinados ao escritor Godofredo Rangel 

e aos cientistas Renato Khel (1889-1974) e Arthur Neiva (1880-1943).

Veja cartas em: Monteiro Lobato era racista? - A Revista - BRAVO!

O que é o choro?

Livro: Menino brinca de boneca?

Autor: Marcos Ribeiro

Ilustrações: Bia Salgueiro

Veja o livro ao lado!!!

"Homem não chora?!."

As emoções são vitais em nosso processo de construção psicossocial... 

a repressão do que sentimos nos faz silenciar 

quem somos e o que desejamos.

Conheça a história do menino Nito

e repense o tabu do choro masculino!

Música: África

Quem não sabe onde é o Sudão

Saberá

A Nigéria o Gabão

Ruanda

Quem não sabe onde fica o Senegal,

A Tanzânia e a Namíbia,

Guiné Bissau?

Todo o povo do Japão

Saberá

De onde veio o 

Leão de Judá

Alemanha e Canadá 

Saberão

Toda a gente da Bahia

Sabe já

De onde vem a melodia

Do ijexá

O sol nasce todo dia

Vem de lá

Entre o Oriente e ocidente

Onde fica?

Qual a origem de gente?

Onde fica?

África fica no meio do mapa do mundo 
Do atlas da vida

Áfricas ficam na África que fica lá e aqui

África ficará

Basta atravessar o mar 

Pra chegar

Onde cresce o Baobá

Pra saber

Da floresta de Oxalá

E malê

Do deserto de alah

Do ilê

Banto mulçumanamagô

Yorubá

(Palavra Cantada)

Carta à Mãe África

Genival Oliveira Gonçalves nasceu em Sobradinho em 1965, mais conhecido como GOG, ele é rapper e um dos pioneiro do movimento rap em Brasília. Desde o início da carreira, ganhou a alcunha de Poeta. 

Ellen Oléria é cantora,compositora e atriz brasiliense formada pela UnB. Com uma voz marcante, ela mistura funk, samba, soul, bossa nova, hip-hop e poesia nas letras e melodias próprias.

Documentário: Carta à mãe África (Excelente!)

Documentário baseado na música de Gog "Carta à Mãe África" 

com a participação de Ellen Oléria

Parte 1

Parte 2

Coro Infantil Africano

Treze de maio

                                                 

                                                                TREZE DE MAIO

(Cleber Menezes)

Hoje são treze... treze de maio.

Mais um dia no calendário;

 dia comum, composto com o mesmo enredo dos demais,

Com as mesmas esperanças e presságios;

Com as mesmas dores, alegrias e tristezas,

Com guerras e paz.

Hoje são treze... apenas um dia a mais.

Um dia que marcou a vida de muita gente por vários motivos,

Assim como todos os dias marcam de alguma maneira.

O incomum seria encontrar algo que não fosse comum.

No entanto, para alguns, sorte ou azar, o habitam.

Onde está, portanto, a glória áurea da lei redentora?

Onde está a nobreza gentil da realeza benfeitora?

Onde está o gesto nobre e belo da princesa?

Que ouro foi esse que não resistiu ao tempo e não manteve a beleza?

Por que o treze de maio converteu-se em dia 

de Denúncia contra o Racismo e não de celebração?

Porque não nos convencemos da sua eficácia.

Porque os anos revelaram sua falácia.

Porque ao tempo e à História, não resiste a farsa.

Porque não existe legitimidade naquilo
que não seja produto de nossa ação.

E por termos alcançado tal percepção, coube-nos a denúncia;

O grito - não a Munch.

Fizemos-nos voz ao som abafado da senzala que ainda nos resvala

E revela a angústia discriminatória,

Que já não é sutil, mas a todos se faz notória.

O que se busca não é o muro erigido,

Nem apenas ressaltar o drama do excluído,

Mas ampliar a visão de todos para o desequilíbrio 

que ainda nos alcança enquanto negros,

Como se isso nos fosse uma marca ruim; uma mancha.

Trazer à lembrança a ineficácia da Lei Áurea,

Não é ressaltar a desesperança,

Nem pregar a intolerância - a que sofremos já nos basta.

Mas buscar a convergência;

Um lugar de harmonia na pluralidade, que por si só, já é magia.

Buscar a dignidade para todos de todas as etnias que matizam nosso povo.

Ser povo; ser cidadão; ser patriota; ser um igual

Assim como iguais deveriam ser todos os dias treze de maio.

Fonte: http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2010/11/Treze-de-Maio.pdf

Questão étnico-racial abre ciclo de debates do Sinpro

A questão indígena, homofobia e raça serão alguns dos temas a serem tratados no Ciclo mensal de Debates promovido pela Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro a partir deste mês de maio. O objetivo da Secretaria é, por meio de discussões bem pontuais, municiar o professor didaticamente para que ele possa trabalhar esses temas na sala de aula. Ao longo dos últimos anos diversas leis sobre esses temas foram aprovadas no Brasil e o educador não tem como repassá-las a seus alunos, sem uma preparação prévia. A idéia da Secretaria é auxiliar essa preparação.

A Oficina de Literatura Infantil étnico Racial com a professora Lucilene Costa vai abrir o Ciclo de Debates no dia 31 de maio. O evento será na sede do Sinpro no período da manhã, de 8h30 às 11 horas, e no período da tarde, de 14 às 17 horas. Haverá ainda a presença de uma contadora de histórias e a análise de um livro de literatura infantil com viés étnico-racial.

Várias providências foram adotadas de forma a facilitar o acesso dos professores ao ciclo de debates. Entre elas o formato mensal e regionalizado, ou seja, serão promovidos debates no Plano Piloto, em Planaltina, no Gama e em Taguatinga. A intenção é promover a discussão de pelo menos dois temas em cada Regional. Cada um dos temas será debatido duas vezes no mesmo dia nos horários de coordenação.

Divulgaremos posteriormente o cronograma com as datas de cada debate. Fiquem de olho! Os meses e as regiões em que vão ocorrer já estão definidos: maio/Plano Piloto; junho/Planaltina e Gama; agosto/Taguatinga; setembro/Gama; outubro/Planaltina; novembro/Taguatinga e dezembro/Plano Piloto.

Fonte: http://www.sinprodf.org.br/?p=6475

A abolição dos escravos no Brasil - TV escola

A mão da limpeza

A MÃO DA LIMPEZA

O branco inventou que o negro,

quando não suja na entrada,

Vai sujar na saída, ê!

Imagina só,

vai sujar na saída, ê!

Imagina só,

Que mentira danada, ê!

Na verdade a mão escrava,

Passava a vida limpando,

O que o branco sujava, ê!

Imagina só,

O que o branco sujava, ê!

Imagina só,

O que o negro penava, ê!

Mesmo depois de abolida a escravidão,

Negra é a mão,

De quem faz a limpeza,

Lavando a roupa encardida, esfregando o chão,

Negra é a mão,

É a mão da pureza,

Negra é a vida consumida ao pé do fogão!

Negra é a mão,

Nos preparando a mesa,

Limpando as manchas do mundo com água e sabão,

Negra é a mão,

De imaculada nobreza,

Na verdade a mão escrava,

Passava a vida limpando,

O que o branco sujava, ê!

Imagina só,

O que o branco sujava, ê!

Imagina só,

Eta branco sujão!

(Gilberto Gil)

A Botija de Ouro

Veja a história inteira aí do lado direito da página!!!

Protagonismo Juvenil: A menina que calou o mundo em 5 minutos

Filme para todas as idades!

Kiriku e a Feiticeira

Título Original: Kirikou et la Sorciere

Gênero: Desenho

Origem/Ano: FRA-BEL-LUX/1998

Duração: 71 min

Direção: Michel Ocelot

Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto e tem um grande destino: Enfrentar a feiticeira Karabá, que secou a fonte d’água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.

Kiriku e a feiticeira é um filme que conta a história de uma comunidade que vivia subjugada. É um desenho animado de muita sensibilidade, que agrada aos pequenos e jovens, mas os adultos encontram muitos ensinamentos nesta lenda. É  uma história que celebra a coragem de um garoto que era diferente dos outros companheiros de sua aldeia, pois ele é perspicaz, astucioso e muito amigo de sua mãe.

O menino Kiriku enfrenta a feiticeira Karabá junto com seus guardiões e nesta luta ele aprende que só o amor, a verdade e a generosidade, aliados à inteligência, são capazes de vencer a dor e as diferenças. É realmente um desenho moderno com linguagem capaz de falar às crianças sem contudo subestimar os adultos.